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Foto do escritorRodrigo Pires Cardozo

“Eco da Solidão: Versos Noturnos em Meio ao Vazio”

Atualizado: 30 de jul. de 2023

Na noite fria de sexta-feira, a solidão me envolve e aperta o coração,

Sem a filha querida, nem familiares ou amigos na habitação.

O pomar que existe em casa agora parece mais vazio e sombrio,

As árvores balançam tristes, ecoando um silêncio tardio.

Os cachorros, normalmente alegres, também parecem sentir o peso,

A ausência dela ressoa, tornando tudo mais denso e lento.

A lua brilha lá no alto, mas sua luz não consegue aquecer,

A imensidão do vazio que em minha alma parece crescer.

Na sombra das árvores, sento-me solitário, mergulhado em saudade,

Recordando os momentos vividos, num mar de nostalgia e ansiedade.

O silêncio é quase ensurdecedor,
e as folhas caídas no chão,
São como vestígios do passado, uma trilha de lembranças em vão.

Enquanto a noite avança, a sensação de isolamento persiste,

E mesmo as estrelas lá no céu, parecem distantes, longe de onde eu existo.

A solidão é minha companheira nessa jornada noturna e fria,

E na ausência dela, sinto que um pedaço de mim se desfaz a cada dia.

As palavras dos poetas, antes tão acolhedoras, agora ecoam de forma triste,

E na serenidade desta noite, a solidão é o único abrigo que insiste.

O vazio se perpetua, mas o poema ainda assim, é uma forma de expressão,


Uma tentativa de encontrar algum conforto, em meio à dor da solidão.




Rodrigo Pires Cardozo

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